Junto ao mar
num morro que ainda era despovoado
que dividia a Gávea e São Conrado
nasceu uma favela
Moram lá pedreiros, carpinteiros e costureiras
Cresceu demais, já não tem mais fronteiras
e tornou-se grande e bela
A trajetória da Escola de Música se confunde com a história da Rocinha. Uma roça que era de fato uma antiga fazenda e, com esse nome no diminutivo,
chegou a ser a maior favela do Brasil.
A Escola de Música começou num salão paroquial, passou pela quadra da escola de samba e finalmente se estabeleceu num andar inteiro de um prédio da prefeitura.
A ideia era sensibilizar as famílias de pedreiros, carpinteiros e costureiras para a música, mais do que dominar a técnica dos instrumentos.
2018 – canto coral, piano/teclado, flauta doce, violão, cavaquinho, percussão, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversa, clarinete, trompete, trompa, trombone,
harpa, musicalização, teoria e percepção, prática de conjunto e prática de orquestra.
A EMR cresceu, tornou-se grande e bela. Da entrada deste século até hoje, o trabalho possibilitou a formação de muitos grupos:
Em 30 anos, centenas de moradores já passaram pelos cursos deste lugar que “já faz parte da aquarela / da poesia do nosso Rio de Janeiro”.